As emoções são o tempero da vida,mas a maioria de nós é analfabeta emocional.

Desenvolva sua maturidade pessoal e profissional 

O terror das relações humanas é a impulsividade. As pessoas precisam conhecer os processos que detonam em si próprias comportamentos hostis ou agressivos. Muitas vezes sentimo-nos contrariados, frustrados e achamos alguém para descarregar as mazelas de nosso ego ferido.  

É lógico que as emoções são o tempero da vida, mas emoções descontroladas nos afastam das pessoas.  

Quanto mais consciência temos de nosso valor, dos nossos objetivos  e dos nossos princípios de vida, mais vivemos melhor. 

Um dos maiores desafios do ser humano é aumentar seu nível de consciência, possibilitando atuar de forma mais madura, lúcida e equilibrada. As organizações se interessam muito por essa característica.

Organizações são teias de relacionamentos. Como afirma Deming, pai da qualidade no Japão, tudo que um sistema produz tende a se perder na interface. Ora, que nossos relacionamentos são marcados pela competição, pela discórdia, pelo levar vantagem, como fazer a riqueza que produzimos prosperar? Trata-se de um problema de base, que envolve ampliar a inteligência emocional das pessoas.  

Os níveis de consciência de Loevinger ajudam muito a compreender essa evolução. Utilizarei, como exemplo, jogar papel no chão ou no cesto.  

Nível 1 - Impulsivo 

Baixo nível de consciência, sendo-lhe indiferente o correto do impróprio, o honesto do safado, o altruísta do espertalhão, a luz da sombra e assim por diante. Se ele joga, por exemplo, papel no chão, isso lhe é indiferente, pois não lhe está claro o desajuste de seu ato. 

Nível 2 - Auto-protetor 

Trata-se do indivíduo que, num segundo nível, mas ainda com baixa consciência, não consegue se perceber como um ser holístico e integrado. Vê-se de forma separada, imaginando que se tirar vantagem para si, não importa o que venha a acontecer com os outros. Ele está preocupado se receberá alguma sanção e se perceber que não corre perigo, agirá baseado unicamente em seus próprios interesses.  

Nível 3 -  Conformista 

Trata-se da pessoa que, embora se sinta contrariada com a norma, objetivo, conduta ou relacionamento, sente-se constrangida em contra argumentar, optando por resignar-se. Faltam-lhe assertividade, firmeza e auto-estima para um posicionamento adulto. Assim, o indivíduo opta pela omissão e submissão. Embora não tenha clareza do porquê, no nosso exemplo, joga o papel no lixo. 

Amiga e amigo , me é importante que você tenha claro o seguinte: a norma é uma trilha, não um trilho. Ela foi feita para ajudá-lo, para simplificar sua vida. Se o efeito é contrário, rediscuta, reexamine, proponha novas alternativas. De novo, amigão: saia do plano do choro, passe para o plano da ação.  

Nível 4 -  Consciente 

Tem clareza do que, quem, porque, como, quando, onde. Além de jogar papel no lixo, sugere que se faça coleta seletiva, discute a utilização do lixo como combustível e fertilizante, etc. 

Nível 5 -  Autônomo 

No nível mais elevado de consciência, Loevinger vislumbra o indivíduo com um raciocínio elaborado, uma visão crítica desenvolvida. Assim, pode até deixar o papel cair no chão se precisar ajudar a uma criança que teima em atravessar a rua. Ou seja, neste nível, o indivíduo está pronto até mesmo para transgredir a norma, se houver um valor maior que lhe ampare. Neste caso, limpeza pública sucumbiu ante ao valor proteção à vida.

Hamilton Bueno

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